Les Roses Blanches (tradução)

Original


Berthe Sylva

Compositor: Não Disponível

Era um garoto, um moleque de Paris
Só tinha a mãe como família
Uma pobre moça de grandes olhos, avermelhados
Pelos sofrimentos e pela miséria

Ela amava flores, especialmente rosas
E o menino, todo domingo
Lhe trazia lindas rosas brancas
Em vez de comprar brinquedinhos

Acariciando-a afetuosamente
Ele dizia ao entregá-las
Hoje é domingo, aqui, mamãe linda
Aqui estão umas rosas branca, você que as ama tanto

Quando eu crescer, vou comprar do vendedor
Todas suas rosas brancas para você, mamãe linda
Na primavera passada, o destino cruel
Veio atingir a loura proletária

Ela adoeceu e, para o hospital
O menino viu a sua mãe partir
Uma manhã de abril, entre os passeantes
Sem um centavo no bolso

Numa feira, todo tremendo, o pobre garoto
Furtivamente roubou flores
A vendedora o surpreendeu
Baixando a cabeça, ele disse

Hoje é domingo e eu ia ver a mamãe
Peguei essas rosas brancas, ela as ama tanto
Lá em sua pequena cama branca, ela me espera
Peguei essas rosas brancas para minha mamãe linda
A vendedora, emocionada, disse suavemente
Leve-as, eu te dou

Ela o abraçou, e a criança partiu
Todo radiante por ter sido perdoado
Então, ao hospital ele correu
Para oferecer as flores à sua mãe
Mas ao vê-lo, uma enfermeira
Sussurrou-lhe: Você não tem mais mamãe
E o garoto, ajoelhando-se, disse
Diante da pequena cama branca

Hoje é domingo, aqui, mamãe linda
Aqui estão umas rosas brancas, você que as amava tanto
E quando você partir, lá para o grande jardim
Todas essas rosas brancas, você levará consigo

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